Grupos e espaços escolhidos na Escola para intervenção

Nesse trabalho, o grupo (eu, o Henrique Sales, o Henrique, o Marco, a Milena, o Samuel e o Hélio) obteve, primeiramente, três possíveis espaços para o desenvolvimento da intervenção, sendo eles: o espaço em frente à sala 301, a área exterior ao D.A e a área em frente ao Hall do primeiro andar. Esses espaços foram escolhidos pela potência que eles possuem e pelo incômodo do grupo quanto às funções e dinâmicas existentes hoje nesses locais. Posteriormente, retiramos a opção da área em frente ao Hall do primeiro andar, pela dificuldade de acesso e o fato de estar localizado no bloco da Escola de Arquitetura que é tombado.

A escolha definitiva do espaço se deu mais no intuito de se diferir das propostas de possíveis áreas de intervenção dos outros grupos, assim, ficamos como local final o espaço em frente à sala 301.

                   

                   Espaço em frente à sala 301                        Área exterior ao D.A                           Área em frente ao Hall do primeiro andar

Espaço em frente à sala 301

Quanto ao espaço final escolhido, é um ambiente público por ser um corredor, porém, pela disposição das duas portas da sala de aula, os indivíduos que circulam por esse espaço público se sentem constrangidas e coagidas a irem para outro espaço, principalmente quando se está conversando com outras pessoas. Assim, as delimitações físicas (portas e paredes) determinam os espaços públicos e os privados, mas as sensações quanto ao acesso (restrito ou não) são majoritariamente as características dos espaços privados, mesmo nos que são públicos.

Há uma boa iluminação no local, mas a permeabilidade visual não é tão grande, tanto em relação ao exterior do edifício, quanto aos espaços do corredor e da escada que dão acesso a ele. Ademais, não há mobiliários polivalentes, os quais tornariam o ambiente mais aprazível e que atenderia a diferentes necessidades dos usuários. Outro ponto analisado é como esse ambiente não propicia o encontro social, a interação e o diálogo, já que gera uma sensação de constrangimento nos indivíduos e preza pelo silêncio constante, sendo um empecilho para as atividades sociais.