Seminário fotógrafos e experimento IA

 Esse processo, se deu em duas partes, sendo a primeira relativa ao conhecimento de trabalhos de diferentes fotógrafos e análise da imagem com enfoque na composição e (4 fotos por grupo), a segunda como uma experimentação do uso da IA (Inteligência Artificial) para criação de uma quinta imagem que englobasse as principais características da composição das quatro fotos escolhidas por cada grupo.


Segue aí as fotos escolhidas por meu grupo e seus respectivos fotógrafos (as):

ANNIE LEIBOVITZ

 

PIERRE VERGER

 

MAN RAY

STEPHAN TILLMANS

A segunda parte então, seria criar uma imagem feita por IA que sintetizasse as composições percebidas nas fotografias acima. O grupo optou para focar na questão temática, logo, o prompt foi direcionado com esse propósito.

Gerador IA:  imagine ia (aplicativo do google play)

Prompt inserido: A Orixá with a white dress holding a mask in a stage with thousand of people looking. Black and white photo with blue and red lights. Realistic


Alguns comentários acerca da geração de imagens por IA:

- As IAs funcionam melhor quando os prompts são em inglês; testamos diversos prompts com conteúdos bem parecidos e, percebemos que essa "inteligência" não funciona tão bem com textos em português.

- Uma grande dificuldade foi conseguir a geração de uma imagem com uma Orixá, sendo uma mulher afrodescendente e com elementos de sua própria religião (essa última parte não ocorreu como pensávamos), pois em todos os sites e aplicativos, quando especificávamos a presença da Orixá ou de uma mulher religiosa negra, apareciam ou figuras femininas brancas, ou figuras femininas negras muito sexualizadas, o que nos levou a uma série de questionamentos:

Por que a IA realizou o branqueamento da figura feminina especificada no prompt? Por que a mulher negra sempre aparecia hiperssexualizada? Por que as características associadas a religião (Orixá) foi excluída? Quais os bancos de dados que esses sites e apps utilizam? Por que escolheram bancos de dados que reproduzem diversos preconceitos e conteúdos sensíveis? Por que não temos conhecimento sobre a escolha dos bancos de dados? E até onde essa tecnologia é progressista, se reproduz preconceitos e ideias errôneas e arcaicas?

Esses foram apenas alguns questionamentos que permearam nossa experimentação.

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