Parágrafo dialógico sobre as ideias acerca da IA

  A experimentação das IAs, trabalhadas na semana enriqueceram minha visão acerca do tema, principalmente com as leituras complementares que reiteraram algumas críticas sobre o conceito de IA (inteligência artificial) e seu caráter problemático. Nesse sentido, o primeiro ponto foi a dificuldade que meu grupo teve em criar uma imagem com a presença de uma Orixá, mulher e negra, pois a maioria das criações não correspondiam e distorciam completamente a nossa ideia, retirando o fator religioso e tudo que o envolve, embranquecendo essa mulher negra, ou a sexualizando. Assim, é fato que as criações incorporaram preconceitos arcaicos e inaceitáveis, fugindo totalmente da lógica inicial. Porém, não é possível dizer que uma máquina é preconceituosa, pois ela apenas utiliza de um banco de dados e algoritmos matemáticos e estatísticos complexos para formular uma "criação", o que leva aos seguintes raciocínios: o banco de dados é alimentado por uma série de imagens preconceituosas e problemáticas e, o homem por trás da máquina, reproduziu suas ideias discriminatórias dentro da programação. Logo, é necessário o aperfeiçoamento desses sistemas, pois como apresentado no artigo "A falsa promessa do ChatGPT", as IAs, apesar de chamarem de "inteligências", ainda não desenvolveram o principal que de fato as tornariam inteligências: capacidade de explicação, conjuntamente com a capacidade de pensamento moral; o que os seres humanos, diferente dos aparelhos, possuem.




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